No primeiro domingo de março (07/03/2021), foi realizada nas instalações do Palácio Maçônico da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Tiradentes, a cerimônia de posse dos membros da nova diretoria da Academia Amapaense Maçônica de Letras-AAML.
Uma cerimônia solene que contou com a participação de Acadêmicos, familiares e autoridades estadual e maçônicas, estas, representativas das principais Potências em atividade no Amapá, e estadual, destacando a presença do Vice-Governador do Estado do Amapá, Jaime Nunes, que também fez parte da mesa diretora dos trabalhos.
A Academia Amapaense Maçônica de Letras, com comprovado êxito, tem percorrido um caminho de desenvolvimento que perpassou por gestões conduzidas pelos presidentes Raimundo dos Santos Lopes (2008-2015), Wilson José Queiroga de Souza (2015-2017), Ulysses Santos dos Santos (2017-2019) e Juvenal Salgado Canto (2019-2021). Período em que a Academia percorreu uma trajetória marcada por várias realizações, como o Encontro da Diversidade Cultural e Religiosa no Amapá, envolvendo segmentos culturais, religiosos, filosóficos e acadêmicos do Estado do Amapá; Acomodação, distribuição e termo de responsabilidade sobre as obras do grande artista plástico amapaense Carlos Prado. Um acervo com mais de 1,1 mil pinturas do artista; Lançamento da segunda obra literária da AAML (do Confrade Juvenal Salgado Canto); Finalização do trabalho de reforma estatutária; Abertura de novas vagas de membros efetivos; e aprovação da nova Logo Marca, do novo modelo de Traje Acadêmico, e do Site Oficial e Rádio Acadêmica.
A nova gestão, que assumiu os trabalhos administrativos da Academia, para os próximos dois, é composta pelos Confrades Alexandre Gomes Galindo (Presidente), Luiz Marcos da Silva (Vice-Presidente), Orivaldo de Azevedo Souza (Secretário), Ivan Andrade dos Santos (Tesoureiro) e Pedro Francisco Clavé Velleda (Diretor de Comunicação e Bibliotecário), e pelos Confrades Membros do Conselho Fiscal, Jacson Silva de Oliveira, Reinaldo Cezar Miguel dos Santos, Luiz Alberto Azevedo Bezerra e Raul Tabajara Lima e Silva.
Como de praxe, em solenidades oficiais da Academia, o Confrade Wellington Silva procedeu o ACENDIMENTO TRIANGULAR DAS VELAS, visto que durante a abertura e fechamento de sessões solenes da AAML, quer seja a posse de novos membros ou mesmo da Diretoria, o ritual de acendimento e no final de apagamento das velas VERDE, BRANCA e VERMELHA tem um significado místico/esotérico especial.
No ACENDIMENTO, a VELA VERDE significa a ESPERANÇA do livre pensador acadêmico em finalmente ver sua produção intelectual regionalmente e mundialmente reconhecida; A VELA VERMELHA significa o SANGUE, a energia física conectada com a fluídica, do livre pensador acadêmico, na sua luta por reconhecimento da sociedade na qual vive; e, a VELA BRANCA significa a PAZ duradoura que deve reinar entre acadêmicos e academias maçônicas do Brasil e do mundo.
No APAGAMENTO – a VELA BRANCA significa o compromisso da necessidade da PAZ entre todos os acadêmicos, pois assim disse o Divino Mestre: ‘PAZ na Terra aos homens de boa vontade!’ – a VERMELHA nos faz lembrar do sangue, da grande dedicação dos livres pensadores que já se foram, e da grande necessidade de continuidade de nossa jornada, com toda a energia necessária; e, a VERDE, significa que a ESPERANÇA é uma chama interna que nunca pode se apagar para o livre pensador!
O Delegado Regional do Grande Oriente do Brasil para o Amapá (DRGOB-AP), Ubiracy de Azevedo Picanço Júnior, o Soberano Grão-Mestre do Grande Oriente do Amapá (GOAP), José de Arimatéia de Farias e o Vice-Governador do Estado do Amapá, Jaime Rodrigues Nunes, parabenizaram o Confrade Juvenal Salgado Canto pela exitosa gestão e desejaram sucesso aos novos dirigentes da Academia, se colocando à disposição para colaborarem com a instituição em projetos e ações voltadas para o desenvolvimento das Letras e da Cultura.
Em sua fala, o Delegado Regional do GOB Amapá, anunciou a demarcação simbólica desta fase de estreitamento entre as Instituições, através da doação de títulos e obras maçônicas para a Biblioteca da Academia.
O Confrade Juvenal Salgado Canto, em seu emocionado discurso de passagem do cargo, agradeceu o apoio recebido durante sua gestão, destacando os desafios que foram superados durante a atual fase de crise da saúde pública, desejando aos novos integrantes da equipe de gestores sucesso na realização dos projetos e ações da Academia.
Em seu discurso de Posse, o Confrade Alexandre Gomes Galindo chamou atenção para o fato da Academia Amapaense Maçônica de Letras ter superado suas fases iniciais de concepção, de estruturação administrativa e de ajuste do quadro de membros, estando atualmente passando por um período de “Consolidação da Cultura e Produção Acadêmica”, o qual, a Confraria se direciona, a cada ciclo de gestão, para um modus operandi mais aberto à sociedade, onde as suas Sessões Ordinárias tenderão a se configurar mais como ‘Encontros Literários’ do que reuniões predominantemente administrativas.
O novo presidente relatou que nesta trajetória, a confraria possui oportunidades e desafios que estão vinculados com a missão de todas Academias no mundo de hoje, muitos deles relatados durante o “I Encontro da Academia Brasileira de Letras com as Academias da América Latina”. Foi enfático ao destacar como desafio a necessidade do cultivo e preservação da língua e cultura maternas, sem deixar de levar em consideração o universo dinâmico, criado pelo desenvolvimento das ciências e das tecnologias de informação e comunicação contemporâneas.
Galindo frisou que as produções individuais dos confrades, em conjunto com a integração da Instituição com a comunidade maçônica, e com a sociedade em geral, se apresentam como poderosas vias de estreitamento das relações da AAML com cada uma das Potências Maçônicas, bem como, com o próprio Governo do Estado e seus os municípios, vinculados através de ações de caráter educativo, cultural, científico, artístico e literário.
Neste contexto, ressaltou em sua fala que os membros da Confraria assumem o papel de embaixadores, todas as Potências Maçônicas se tornam entidades irmãs e as Instituições Governamentais se postam como entidades parceiras, todos com plenos potenciais de realização de projetos, possibilitando à Academia Amapaense Maçônica de Letras assumir efetivamente o papel de entidade promotora do desenvolvimento humano e social, justificando inclusive a busca de seu enquadramento como uma Entidade de Utilidade Pública.
Mesmo durante este período de pandemia, que têm gerado obstáculos para o desenvolvimento das atividades, nas mais variadas instituições do País, a AAML vem apresentando fôlego na realização de seus trabalhos, enfrentando os desafios sem interromper seu esforço em manter conectados e ativos todos os seus membros e projetos.
A Academia Amapaense Maçônica de Letras-AAML é formada por 33 cadeiras. Cada cadeira possui um patrono como forma de homenagear seus relevantes serviços prestados à Nação, bem como no campo da cultura maçônica e profana. Ela é composta por maçons das Potências Maçônicas regulares atuantes no Estado.
Caríssimo Irmão Geraldo:Nos sentimos honrados e é um grande prazer sua companhia!PARTICIPE!GRATO!
Ver nossos irmãos de Macapá em iniciativa dessa natureza é compensador. Parabéns pelo academicismo macônico. Daqui do alto da Mantiqueira, ouvindo a boa música dessa emissora maçônica, segue meu tríplice e fraternal abraço. Aguardo endereço da academia para envio de textos de minha autoria. Fraternal abraço. Ir.Geraldo Ribeiro da Fonseca.